A maioria dos jovens brasileiros acredita em Deus, mas nem todos participam ou estão vinculados a uma instituição religiosa.
Antigamente, a juventude era iniciada na Igreja por uma tradição familiar e, hoje em dia, os/as jovens que são Igreja, fazem essa adesão por opção pessoal e desejo ardente do coração, que no caso da nossa religião cristã nasce a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo.
A Igreja Católica historicamente vem buscando diversas formas de acolher a juventude, é claro que ainda precisamos avançar neste jeito de acolher os/as nossos/as jovens com as suas belezas, marcas e diversidades.
Quando começamos a caminhada na Igreja somos atraídos/as por diversas motivações: amizade, namoro, lazer, musica, conhecimento, sofrimentos, dores, sonhos... No início o grau de pertencimento não é muito alto, porém aos poucos e de diversas formas vamos dando sentido e resignificando o nosso lugar na Igreja.
Pessoalmente fui acolhida na Igreja num grupo de jovens chamado JVC (Jovens Vivendo em Cristo), naquele pequeno grupo numa pequena comunidade de Salvador fui aprendendo a ser melhor como pessoa, na comunidade, na Igreja e na sociedade.
O/a jovem que é Igreja se alimenta de três fontes fundamentais: oração, Palavra de Deus e Eucaristia. Nessas fontes buscamos forças para continuar a nossa caminhada de fé na nossa vida concreta e do nosso povo com todas as suas caras, jeitos e cores.
É importante partilhar que ser Igreja não anula o nosso ser jovem. A juventude da Igreja também sonha, canta, trabalha, erra, namora, chora, brinca, ri, estuda e atua nos diversos espaços da nossa sociedade.
Somos alimentados/as diariamente na comunidade, é no encontro com o/a outro/a que somos chamados/as a testemunhar o Evangelho e a seguir a voz de Deus que nos chama a ser sal da terra e luz do mundo.
Hildete Emanuele de Souza - secretária Nacional da Pastoral da Juventude
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