quinta-feira, 28 de abril de 2011

Indiano está com braço levantado há 38 anos


Sadhu Amar Bharati: na Índia, um homem que virou símbolo dos seguidores de Shiva.
Até o começo da década de 70, Amar era um homem comum da classe média, com uma vida simples. Ele tinha emprego, casa, família e três filhos. Só que, um dia, ele acordou e resolveu que iria viver com o braço pra cima, em nome de sua devoção ao deus Shiva.

Segundo o site Oddity Central, em 1973, o cara reparou que ainda estava muito ligado às coisas materias da vida mortal e resolveu se separar dos demais fazendo o que sabe de melhor: manter o braço erguido. Exatamente, são 38 anos com a "axila ao vento", digamos.

Amar inspirou outros a levantarem o braço em nome da paz e da harmonia. Alguns alcançaram sete, 13 e até 25 anos assim. Mas ninguém conseguiu repetir seu feito.


R7

CASAMENTO REAL


Kate e William em imagem oficial feita pelo fotógrafo Mario Testino. Casamento real ocorre nesta sexta-feira (29)


Divulgação/Official Royal Wedding/R7

CURIOSIDADES - TV MANCHETE


A Rede Manchete foi uma rede de televisão brasileira, fundada na cidade do Rio de Janeiro em 5 de junho de 1983 pelo jornalista e empresário ucraniano naturalizado brasileiro Adolpho Bloch que permaneceu no ar até o dia 10 de maio de 1999, que no dia seguinte, a emissora vira TV!, que em novembro do mesmo ano é ocupado pela RedeTV!

..Enquanto as emissoras realizavam os seus cortes locais, uma tela preta contendo um tempo regressivo e diversos outros dados sobre a programação era exibida na transmissão direta via satélite? Quem possuía antenas parabólicas ou assistia à programação da Manchete através de retransmissoras, estava acostumado a ver quanto tempo faltava para o final do intervalo comercial.


...O apresentador Silvio Santos chegou a participar de uma novela da Rede Manchete apresentando um de seus programas? Em 1987, surgia na novela "Carmem" uma cena onde a personagem Creuza, interpretada por Bia Sion, procurava um namorado no programa "Namoro na TV".


...Enquanto a Rede Manchete esteve sob o domínio do Grupo IBF, entre 1992 e 1993, a sua base de geração estava concentrada na cidade de São Paulo? O argumento pôde ser comprovado no endereço colocado na tela dos diversos programas exibidos na época.


...A Rede Manchete também chegou a colocar um olho d'água no canto inferior direito de sua tela enquanto esteve no ar? O fato passou a ser visto a partir do início de 1998.


Algumas telenovelas e séries produzidas

* Marquesa de Santos
* Dona Beija
* Carmem
* A Rainha da Vida
* Kananga do Japão
* Pantanal
* Fronteiras do Desconhecido
* Rosa dos Rumos
* A História de Ana Raio e Zé Trovão
* Filhos do Sol
* Floradas na Serra
* O Guarani
* O Fantasma da Ópera
* Amazônia
* Amazônia - Parte II
* Guerra sem Fim
* O Marajá (proibida de ser exibida)
* Tocaia Grande
* Xica da Silva
* Mandacaru
* Brida


Wikipédia

UMA CURIOSIDADE SOBRE O PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL


Como todos sabem, não é de hoje que o português recebe influências de outras línguas.
As influências estrangeiras vêm desde o português arcaico. Antes que o Brasil fosse descoberto, o português já assimilava palavras à princípio estranhas ao seu vocabulário.
A chegada dos portugueses ao Brasil ajudou na criação de uma nova língua, em muitos aspectos diferentes do idioma falado e escrito em Portugal. O chamado Português-Brasileiro possui uma forte influência africana (bantos, iorubás etc) e indígena, especialmente tupi-guarani. Com o passar do tempo, assimilou palavras do japonês e do inglês.
Nas linhas abaixo, você poderá conferir nas linhas abaixo quais palavras de quais línguas fazem o português-brasileiro ser o que ele é atualmente.


PALAVRAS DE ORIGEM GREGA (GREGO ANTIGO)

Crônica – Fantasma – Nafta – Órfão - Salamandra.


PALAVRAS DE ORIGEM ÁRABE

Açougue – Açúcar – Açude – Alambique – Alazão – Alcachofra – Alcatéia - Alcaparra Álcool – Alecrim – Alface – Alfafa – Alfazema – Algarismo – Álgebra - Algema - Algodão Algoz – Alicate – Almanaque – Almirante – Almofada - Almôndega - Almoxarife – Alvará Armazém – Arroba – Arroz – Alge – Azar – Azeite - Azeitona - Azul – Azulejo – Café Califa – Cartaz – Chafariz – Cifra – Elixir - Esmeralda - Garrafa – Harém – Laranja Limão – Mesquita – Papagaio – Prisão – Safra - Sultão Tambor – Xadrex – Xarope - Xerife - Zarabatana


PALAVRAS DE ORIGEM INDÍGENA, ESPECIALMENTE TUPI-GUARANI

Abacaxi – Amendoim – Arapuca – Caboclo – Caipira – Canoa – Capim - Carioca
Curupira – Guarani – Jacaré – Jurubeba – Mandioca – Oca – Perereca - Tapioca
Tiririca – Tupi – Xavante.
Entre as palavras em tupi e guaranis, incluem-se vários topônimos (nomes de lugares):
Aracaju - Araraquara – Atibaia – Bauru – Caçapava - Caraguatatuba – Embu – Guaratinguetá – Itajaí – Itaquaquecetuba - Mossoró – Paraíba – Paraná - Paranapiacaba
Pindamonhangaba – Pirassununga - Tatuapé – Ubatuba – Uberaba – Votuporanga


PALAVRAS DE ORIGEM AFRICANA


Abadá – Acarajé – Atabaque – Axé – Bagunça – Banzé – Batuque - Berimbau
Cachaça – Cachimbo – Caçula – Cafundó – Cafuné – Calango - Candomblé
Cangaço – Canjica – Cochilar – Corcunda – Cuíca – Dendê – Fubá - Fuxico
Gangorra – Gogó – Jabá – Jiló – Macaco – Mandinga – Moleque - Orixá
Quiabo – Quitanda – Quitude – Samba – Tanga – Tempero – Vatapá - Xingar
Zabumba - Zangado


PALAVRAS DE ORIGEM FRANCESA


Abajur – Boate – Bonê – Brevê – Buquê – Cabaret – Cachê – Camelô – Capô - Carnê - Chalé – Champanhe – Chique – Chofer – Conhaque – Crochê – Croquete - Cupom
Edredon – Filé – Garçom – Glacê – Glamour – Lingerie – Maiô – Menu - Metrô
Perfume – Pivô – Suite – Sutiã – Toalete – Travesti - Tricô


PALAVRAS DE ORIGEM INGLESA

Basquete – Cartoon – Clube – Delivery – Detetive – Dólar - Drag Queen - Drinque
Esporte – Estande – Estoque – Faroeste - Fast Food – Filme – Flerte – Futebol - Gay Gol – Golfe – Handebol – Hit – Jipe – Jóquei – Júri – Link – Mouse - Náilon
Nocaute – Performance – Piercing – Piquenique – Playground - Pôquer – Ranking Remake - Repórter – Ringue – Rosbife – Sanduíche - Shopping Center – Single – Site Suíngue Surf Tanque – Teaer - Tênis – Time – Trailer - Turista – Uísque – Vídeo Zíper


PALAVRAS DE ORIGEM JAPONESA

Biombo – Bonsai – Caratê - Don-in – Gueixa – Haraquiri – Ikebana - Jiu-Jitsu - Judô Karaokê – Kirigami – Miojo – Moti – Ninja – Nissei – Ofurô- Origami – Ponkan Quimono Samurai – Sansei – Saquê – Sashimi – Shoyu – Soba – Sukiaki - Sumô, Sushi – Tatame – Temaki - Tempurá (na verdade, uma palavra portuguesa adotada pelo japonês) - Tsunami - Yakissoba


PALAVRAS DE ORIGEM ITALIANA


Aquarela – Ária – Camarim – Cantina – Capuccino – Caricatura – Carnaval - Carpaccio Concerto - Confete – Espaguete – Espresso – Fiasco – Lasanha – Maestro - Mortadela Mussarela – Nhoque – Panetone – Piano – Pizza – Poltrona – Ravioli – Salsicha
Serenata – Soneto – Tchau - Violino


PALAVRAS DE ORIGEM ALEMÃ


Blitz – Boulevard – Chope – Cobalto – Diesel – Encrenca - Fanta (isso mesmo, o refrigerante) – Hamster – Kitsch – Kombi - Níquel


PALAVRAS DE ORIGEM CHINESA

Chá - Feng-Shui - Nanquim


maisquecuriosidade.blogspot.com

Expulsão de casal de ônibus abre debate sobre o crescimento do conservadorismo religioso na Turquia


Atual comandante do governo turco, o Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP) recebe elogios do exterior por manter a Turquia como um país laico, apesar de ser um partido religioso. Aos poucos, no entanto, a influência conservadora do AKP tem irritado setores liberais da sociedade turca, onde 99% dos habitantes são muçulmanos. Reportagem do jornal espanhol El País relata que a polêmica mais recente envolve um casal de namorados que foi expulso de um ônibus na área mais cosmopolita de Istambul por estar abraçado e de mãos dadas. Aos gritos, o motorista do ônibus afirmou que aquele não era um veículo “para fazer sexo”.

O caso teve enorme repercussão, gerou protestos no Facebook e um mais prático, no qual 40 casais entraram em um ônibus da mesma linha para se beijar. O casal expulso do ônibus tem rejeitado dar entrevistas com medo de represálias e quem tem aparecido na mídia é Gökçen Koç, de 28 anos, o único passageiro que defendeu o casal – e que também acabou expulso. Como mostra o El País, apesar da repercussão negativa que o ato do motorista teve, é flagrante o crescimento do conservadorismo na sociedade turca:

“O governo, os municípios estão reduzindo pouco a pouco a liberdade das pessoas, como subir a idade legal de consumo de álcool de 18 para 24 anos”, diz Koç, como exemplo de que a sociedade turca está se tornando mais conservadora sob o governo muçulmano moderado do AKP. A cada semana a imprensa relata algum acidente relacionado ao conservadorismo turco. No mês passado, a filha do primeiro-ministro, Reccep Tayyip Erdogan, obrigou o fechamento de uma peça de teatro porque um dos atores piscou o olho para ela durante a apresentação. “Nós jovens queremos viver em uma sociedade moderna, onde nos deixem ser livres. Com esse governo não vamos conseguir”, diz Fuliah Senez, professora de inglês que também mora em Istambul.

Época

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Qual é o maior castelo do mundo?


É o Castelo de Praga, que, como diz o nome, fica na capital da República Checa. A construção original foi inaugurada por volta do ano 880 pelo príncipe Borijov (842-894), conde da Boêmia, e - como costumava acontecer com a arquitetura medieval - sofreu várias reformas. Nos séculos X e XI, por exemplo, foram anexadas igrejas ao palácio real. Na metade do século XIV, os muros que protegem o castelo foram fortalecidos. Depois disso, devido a uma série de conflitos na região, a fortaleza ficou desabitada até que, a partir de 1483, novas torres de defesa foram adicionadas ao complexo e o palácio, hoje residência oficial do governo checo, foi mais uma vez ampliado. Sua área total ultrapassa os 70 mil metros quadrados. Em segundo lugar, com 50 mil metros quadrados, fica o Castelo de Windsor, residência da família real inglesa. Erguido a partir de 1060 por William I (1028-1087), possui mil quartos.

Mundo Estranho

João Paulo II saiu 115 vezes às escondidas do Vaticano para esquiar


João Paulo II saiu às escondidas do Vaticano para esquiar em 115 ocasiões durante seus 27 anos de pontificado e visitou diversos pontos da Itália, revelou Claudio Paganini, conselheiro espiritual do Centro Esportivo Italiano.

A reportagem é da Agência Efe, 26-04-2011. A tradução é do Cepat.

Em entrevista para a Notimex, o sacerdote assegurou que não obstante fosse Papa, às terças-feiras escapava secretamente do Vaticano e ia esquiar em diversas estâncias dos Apeninos Centrais em Los Abruzzos, nos Dardamelos ou nos Alpes.

A paixão pelo esqui do futuro beato foi confirmada por um de seus colaboradores mais próximos, Joaquín Navarro Valls, histórico porta-voz e diretor da sala de imprensa vaticana.

“Agora se pode dizer: às vezes, nas terças-feiras, que continua sendo o único dia da semana no qual o Papa não recebe pessoas e que é usado para escrever e ler documentos, se saía e com um carro se ia esquiar por três ou quatro horas”, disse em entrevista ao canal de televisão Rai 1.

“Em silêncio se saía e se atravessava Roma. Imagina, às seis da tarde como é o tráfico romano. Minha insegurança: seguramente alguém descobre o Papa neste carro. Era um carro anônimo, sem a identificação do Vaticano, mas nunca ninguém o reconheceu”, disse.

O amor de João Paulo II pela neve e pela montanha ficou gravado no centro de esqui Campo Felice, na região italiana de Los Abruzzos, a cerca de 200 quilômetros a leste de Roma, onde atualmente uma pista leva seu nome.

Segundo Paganini, o Karol Wojtyla deixou claro que não se pode eliminar a fé e a cultura do esporte, nem deixar a espiritualidade de lado na hora dos esportes.

Recordou que desde a sua juventude caminhava, andava de bicicleta, jogava vôlei e praticava caiaque, mas gostava muito de esquiar.

“Um homem que sabe viver como João Paulo II a fé, os valores e o esporte faz compreender que o esporte é um ingrediente importante para a formação. O homem de hoje se realiza quando une a atividade física à oração, ao estudo e à cultura”, indicou.

“Não surpreende que um Papa tenha tempo para fazer isto, pensamos que quem produz e ganha dinheiro é importante, absolutamente não. Wojtyla nos ensinou que ter tempo para si mesmo, para praticar esporte, é fundamental para a santidade”, considerou.

Para Claudio Paganini, atualmente o esporte deve aprender que um código de ética não tem muito sentido, que é necessário formar a pessoa globalmente porque um homem bem formado vive o esporte corretamente, mas se carece de valores não pode ser honesto.

Como homenagem ao “Papa peregrino”, o Centro Esportivo Italiano decidiu nomeá-lo “capitão” da edição 2011 da Clericus Cup, a “Copa do Mundo” de futebol exclusiva para seminaristas e sacerdotes, organizada por essa associação com o aval do Vaticano.

Também em entrevista, Kevin Lixey, responsável pelo Escritório Igreja e Esportes da Sé Apostólica, disse que João Paulo II será um beato esportista.

“O mesmo foi um grande esportista, um beato pode fazer esportes, ele mesmo beatificou Pier Giorgio Frassati que escalava montanhas, esquiava; isto é importante para que os jovens saibam que também o tempo livre pode ser um espaço de santidade”, apontou.
...
"Eu também tive 20 anos como vós. Gostava de praticar esporte, esquiar, apresentar peças de teatro. Estudava e trabalhava. Tinha sonhos e preocupações. Nesses anos já longínquos, em tempos que minha terra natal estava ferida pela guerra e mais tarde pelo regime totalitário, buscava o sentido da minha vida. E o encontrei seguindo o Senhor Jesus".

João Paulo II

terça-feira, 26 de abril de 2011


hahahahaa!!!!!

''As palavras do Papa sobre o meu filho me dão mais força''


"As palavras do Papa nos dão a força para seguir em frente. Na nossa situação, é preciso encontrar coragem todos os dias para continuar esperando, para ver além da morte e da doença. Há pais que não podem fazer nada mais do que ir ao cemitério para limpar uma lápide. Nós vemos e abraçamos o nosso filho todos os dias com o nosso amor, porque – como diz o Papa – a sua alma está 'presente', embora não possa 'tocar', embora ele não responda".

"Estou incrivelmente confiante no nosso futuro, apesar de tudo". Essas são as palavras de Maria Teresa Pittito, 60 anos, mãe de Francesco Grillo, 41 anos, doente de esclerose múltipla desde 1993, internado há dois anos em uma clínica em estado vegetativo permanente.

A reportagem é de Zita Dazzi, publicada no jornal La Repubblica, 23-04-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

Por que a senhora se dirigiu ao Papa?

Não pensava nem que ele me responderia. Eu tenho a fé, e isso me guia na vida de todos os dias, quando estou ao lado do meu filho. Não tenho mais lágrimas a chorar e dedico todas as energias para estar perto de Francesco. Queria ouvir do Pontífice a verdade sobre a sua alma, entender se o que eu sinto é a coisa certa.

E o que a senhora e o seu marido sentem a propósito desse filho?

Sentimos que o nosso filho está vivo e que é preciso ter fé no fato de que ele está conosco, mesmo que não ouça e não veja.

Como vocês fazem para permanecer tão serenos?

Eu sou uma mãe e, para mim, o milagre é cotidiano, porque o meu filho ainda está vivo, enquanto podia estar morto. Eu e meu marido Graziano, talvez egoisticamente, o queremos conosco sobre esta terra, o queremos acudir em todas as suas necessidades, como fizemos quando ele era pequeno e como faremos até o fim.

Não têm medo pelo futuro?

Ao contrário, temos confiança. A vida deve ser salvaguardada. Depois da morte, não há mais esperança, e, assim, para nós, enquanto houver vida, qualquer forma de vida, há esperança. Por isso, estamos tão contentes e aceitamos o destino que chegou a nós.

A Itália se dividiu sobre a longa batalha da família Englaro, que viveu uma situação semelhante à de vocês.

Meu filho ainda estava bem quando foi retirada a alimentação de Eluana. E ele chorou. Sei como ele pensava sobre a eutanásia. Eu não julgo absolutamente quem fez escolhas diferentes das nossas, mas eu não conseguirei escolher a morte para ele. Meu filho está entre nós. E isso me basta. Só peço para poder dar-lhe todo o meu amor até que ele precise e até que estejamos com vida.

E depois?

Certamente, estamos preocupados por deixar essa amarga herança para a minha outra filha, para os netos. Por sorte, estamos na Lombardia, e Francesco está bem assistido em uma estrutura de saúde. Todos os dias vamos encontrá-lo. Em algum lugar na sua alma, provavelmente, Francesco sabe disso.

O Papa Wojtyla quis usar o nome Estanislau I, mas foi desaconselhado

O cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyla, quando foi eleito papa no dia 16 de outubro de 1978 expressou seu desejo de se chamar Estanislau I, mas foi desaconselhado por não ser um nome ligado à tradição romana e escolheu João Paulo II.

Quem garante a veracidade da informação é o vaticanista Marco Tosatti, que acaba de escrever um livro com o título “99 domande su Wojtyla” (99 perguntas sobre Wojtyla) por ocasião da beatificação do primeiro papa polonês da história, no próximo dia 1º de maio.

Segundo Tosatti, Wojtyla queria adotar o nome para prestar uma homenagem à sua pátria, a Polônia, cujo padroeiro é Santo Estanislau.

Ao desistir, escolheu João Paulo II, que reunia os nomes de seus três antecessores: João XXIII, Paulo VI e João Paulo I.


Santo Estanislau





IHU

Aprendi e decidi


E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de"amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Simplesmente durmo para sonhar.

Walt Disney

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Anjos de Resgate - Peregrino do AMOR



Homenagem à João Paulo II

BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II


Imagem do papa João Paulo II, que será beatificado em maio, é projetada na parede do Fórum Romano, na Itália


Folha de São Paulo

Brasil é 3º país onde mais se crê em Deus


O Brasil foi o terceiro país em que mais se acredita em “Deus ou em um ser supremo” em uma pesquisa conduzida em 23 países.

A pesquisa, feita pelo empresa de pesquisa de mercado Ipsos, ouviu 18.829 adultos e concluiu que 51% dos entrevistados “definitivamente acreditam em uma ‘entidade divina’ comparados com os 18% que não acreditam e 17% que não tem certeza”.

O país onde mais se acredita na existência de Deus ou de um ser supremo é a Indonésia, com 93% dos entrevistados. A Turquia vem em segundo, com 91% dos entrevistados e o Brasil é o terceiro, com 84% dos pesquisados.

Entre todos os pesquisados, 51% também acreditam em algum tipo de vida após a morte, enquanto que apenas 23% acreditam que as pessoas param de existir depois da morte e 26% “simplesmente não sabem”.

Entre os 51% que acreditam em algum tipo de vida após a morte, 23% acreditam na vida após a morte, mas “não especificamente em um paraíso ou inferno”, 19% acreditam “que a pessoa vai para o paraíso ou inferno”, outros 7% acreditam que “basicamente na reencarnação” e 2% acreditam “no paraíso, mas não no inferno”.

Nesse mesmo quesito, o México vem em primeiro lugar, com 40% dos entrevistados afirmando que acreditam em uma vida após a morte, mas não em paraíso ou inferno. Em segundo está a Rússia, com 34%. O Brasil fica novamente em terceiro nesta questão, com 32% dos entrevistados.

Mas o Brasil está em segundo entre os países onde as pessoas acreditam “basicamente na reencarnação”, com 12% dos entrevistados. Apenas a Hungria está à frente dos brasileiros, com 13% dos entrevistados. Em terceiro, está o México, com 11%.

Entre os que acreditam que a pessoa vai para o paraíso ou para o inferno depois da morte, o Brasil está em quinto lugar, com 28%. Em primeiro, está a Indonésia, com 62%, seguida pela África do Sul, 52%, Turquia, 52% e Estados Unidos, 41%.

Criação X evolução

As discussões entre evolucionistas e criacionistas também foram abordadas pela pesquisa do instituto Ipsos.

Entre os entrevistados no mundo todo, 28% se definiram como criacionistas, acreditam que os seres humanos foram criados por uma força espiritual como o Deus em que acreditam e não acreditam que a origem do homem viesse da evolução de outras espécies como os macacos.

Nesta categoria, o Brasil está em quinto lugar, com 47% dos entrevistados, à frente dos Estados Unidos (40%). Em primeiro lugar está a Arábia Saudita, com 75%, seguida pela Turquia, com 60%, Indonésia em terceiro (57%) e África do Sul em quarto lugar, com 56%.

Por outro lado, 41% dos entrevistados no mundo todo se consideram evolucionistas, acreditam que os seres humanos são fruto de um lento processo de evolução a partir de espécies menos evoluídas como macacos.

Entre os evolucionistas, a Suécia está em primeiro lugar, com 68% dos entrevistados. A Alemanha vem em segundo, com 65%, seguida pela China, com 64%, e a Bélgica em quarto lugar, com 61% dos pesquisados.

Descrentes e indecisos

Entre os 18.829 adultos pesquisados no mundo todo, um total de 18% afirmam que não acreditam em “Deus, deuses, ser ou seres supremos”.

No topo da lista dos descrentes está a França, com 39% dos entrevistados. A Suécia vem em segundo lugar, com 37% e a Bélgica em terceiro, com 36%. No Brasil, apenas 3% dos entrevistados declararam que não acreditam em Deus, ou deuses ou seres supremos.

A pesquisa também concluiu que 17% dos entrevistados em todo o mundo “às vezes acreditam, mas às vezes não acreditam em Deus, deuses, ser ou seres supremos”.

Entre estes, o Japão está em primeiro lugar, com 34%, seguido pela China, com 32% e a Coréia do Sul, também com 32%. Nesta categoria, o Brasil tem 4% dos entrevistados.


BBC Brasil

PÁSCOA: Celebração da vida que nasce do amor .


A Páscoa é a celebração da presença salvadora de um Deus vivo e vivente em Jesus Cristo. Para nós cristãos, é a ''passagem'' do Deus Amor que liberta e salva. É uma passagem plena de vida que renova as nossas vidas. A renovação se faz pela ação restauradora do amor.
Foi por amor que Deus criou o universo.
Foi por amor que Deus criou o homem à sua imagem semelhança.
Foi por amor que Deus se fez homem na Encarnação do Verbo de Deus.
Foi por amor que Jesus Cristo, o Filho de Deus humano, morreu na Cruz para a nossa salvação. Foi o amor de Deus que ressuscitou Jesus Cristo e venceu a morte. Assim, a Páscoa cristã é a celebração da festa da vida e da vitória do Amor. É nessa atitude de entrega e doação que a vida vence a morte, que a luz afasta as trevas, que a graça expulsa o pecado, que a paz e a justiça superam os egoísmos e as divisões e faz comunhão.
Em verdade, é o amor que gera a vida e a faz crescer e amadurecer. Somos todos, por Cristo e no Espírito Santo, chamados a crescer até a idade plena do próprio Jesus Cristo. “Sede perfeitos” nos diz o Senhor Jesus.
Vencer barreiras, vencer distâncias, superar dificuldades, vencer o mal e suas seduções, vencer os egoísmos não sadios e o individualismo; enfim, vencer todas as idolatrias: eis o caminho necessário para a nossa libertação definitiva. Eis o calvário que é necessário subir. Eis a cruz que é necessário carregar para sermos livres e vencedores. Se formos capazes de morrer com Ele, com Ele também ressuscitaremos. Assim como Jesus Cristo, assim também nós. É esse o caminho da ressurreição: dar, oferecer com generosidade e liberalidade a própria vida pelos irmãos e irmãs. Essa é a Páscoa do Senhor em nós. Essa é a vida que vence a morte em suas causas. Essa é a vitória que enaltece. Essa é a nossa alegria: viver em plenitude, afastando de nós tudo aquilo que leva à morte.
A Páscoa é a festa da vida, da vitória da vida e do amor. Vida do Cristo Ressuscitado e de todos os cristãos. Vivamos, pois, como ressuscitados em Cristo.
Aquele que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” esteja com vocês.
Feliz Páscoa!

Pe. Ignácio Pilz

domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA 2011 - FOTOS


Papa Bento 16 celebra missa do Domingo da Ressurreição na praça São Pedro, no Vaticano, para cerca de cem mil pessoas


Russos ortodoxos seguram velas durante missa em Moscou, na Rússia


Folha de São Paulo

ÍCONES DA RESSURREIÇÃO DE JESUS





Que clube cedeu mais jogadores para a seleção brasileira em Copas?

O Botafogo cedeu 46 jogadores para o Brasil em Copas. Entre os clubes mais representados em mundiais, estão os cariocas e os paulistas. Desde 1930, a seleção chamou para a Copa 158 jogadores que atuavam no Rio de Janeiro e 124 atletas de times de São Paulo. Os demais convocados vieram de clubes mineiros, gaúchos e paranaenses. A seguir, apresentamos os times mais importantes na formação da seleção mais vitoriosa do futebol mundial - lembrando que a ME contabilizou o número de convocações, ou seja, Pelé, que foi para quatro mundiais, é contado quatro vezes como atleta cedido pelo Santos.

Tá tudo dominado!!

Pelo Brasil, em Copas, os botafoguenses só não são maioria embaixo das traves

GOLEIROS

A seleção teve nove goleiros tricolores em Copas e dois deles foram campeões: Castilho - considerado o melhor da história do clube - era reserva em 1958 e 1962 e Félix era o camisa 1 da inesquecível seleção de 1970

DEFENSORES (Considerando zagueiros e laterais)

Na zaga, representando o trio de clubes que mais abasteceu a seleção em Copas, estão Nilton Santos (Botafogo), Bellini (Vasco) e Oscar (São Paulo). O São Paulo desempata por ter cedido cinco defensores campeões

MEIAS

O campeão e o vice em convocações embolam o meio-campo. Pelo lado alvinegro, Didi e Paulo César Caju. Entre os tricolores, Falcão e Gérson. O São Paulo teve quatro meias campeões mundiais contra três do Fogão

ATACANTES

Só dá Fogão na frente! Contando apenas Garrincha, Zagallo, Amarildo e Jairzinho, foram 15 gols em Copas do Mundo. O último a balançar as redes como jogador do Glorioso em uma Copa foi Bebeto, em 1998

GOLS

Jogadores de Botafogo e Vasco são os que mais marcaram gols pela seleção em Copas: são 28 gols para cada clube. Dentre os times estrangeiros, a Inter de Milão é a que mais ajudou o Brasil a balançar as redes, com 14 gols - 12 de Ronaldo e 2 de Adriano.



Revista Mundo Estranho

Quais são os principais argumentos contra a teoria do aquecimento global?

Para alguns climatologistas, as emissões de gás carbônico (CO2) geradas pelo ser humano não controlam o clima do planeta. Segundo a teoria do aquecimento global, a intensificação da atividade industrial no século 20 (baseada na queima de combustíveis fósseis como petróleo e carvão) aumentou a concentração de CO2 na atmosfera. Esse gás é um dos causadores do efeito-estufa, processo natural que mantém a temperatura da superfície quente o suficiente para que haja vida. Portanto, quanto mais CO2 no ar, maior seria a temperatura média. Mas os céticos tentam provar que a Terra sempre passou por ciclos de aquecimento e resfriamento não causados pelo CO2 nem pela ação humana. Para o meteorologista Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), "o clima global é produto de vários fenômenos, incluindo alguns que ocorrem fora do planeta, como a radiação solar. A conservação ambiental, porém, é necessária para a sobrevivência da humanidade, esteja o planeta aquecendo ou esfriando."
CONTRA A MARÉ Para os céticos, o gás carbônico não seria o vilão das mudanças climáticas globais

O CO2 NÃO CONTROLA O CLIMA GLOBAL

O aquecimento seria causado pela radiação solar. O Sol tem períodos de atividade máxima e mínima se alternando a cada 50 anos (ciclo de Gleisberg). Essa variação de energia emitida é que aqueceria ou esfriaria o planeta Terra

- Oceanos, vegetação e solo emitem 30 vezes mais CO2 que os humanos

O CLIMA GLOBAL JÁ MUDOU VÁRIAS VEZES

Há 7 mil e 3 mil anos atrás e entre os anos 800 e 1200 d.C., o clima teria estado até 10°C mais quente. Nessa época, os vikings colonizaram áreas do Canadá e da Groenlândia que hoje são cobertas de gelo - a concentração de CO2 , porém, era pelo menos 50% menor que a atual. Os céticos alegam que, se há mais CO2 na atmosfera hoje, é porque o volume desse gás sempre reage com 800 anos de atraso em relação às variações de temperatura. É o tempo que leva para o oceano esquentar ou esfriar, liberando ou retendo CO2

- No polo Sul, há acúmulo de 300 trilhões de litros de gelo por ano - 4% do volume que o rio Amazonas descarrega anualmente no Atlântico

CATÁSTROFES NATURAIS DEVIAM DIMINUIR

Fenômenos adversos ocorrem em qualquer condição climática. Secas extremas no Nordeste do Brasil, ondas de calor e furacões extremos nos EUA, por exemplo, foram registrados no fim da Pequena Era Glacial, período frio entre 1350 e 1915. Por outro lado, um cenário de aquecimento global, em tese, diminuiria a diferença de temperatura entre polos e o Equador. Assim, os choques entre massas de ar frio e quente seriam menos intensos, e haveria menos tempestades e furacões violentos

- Oceanos liberam ou retêm CO2 como os refris: se o líquido aquece, as bolhas escapam; se esfria, o gás fica mais tempo dissolvido no líquido

O NÍVEL DO MAR NÃO ESTÁ AUMENTANDO

O derretimento de icebergs não eleva o nível de mar, pois o gelo flutuante ocupa o mesmo volume depois de derretido. Dados de satélites mostram que o nível do mar subiu cerca de 5 cm entre 1992 e 2006 e está estabilizado desde então. E já houve oscilações muito maiores (de 12 a 50 cm, em certas regiões) por motivos que nada

teriam a ver com o aquecimento global, como a influência da órbita da Lua nas marés e os fenômenos oceânicos conhecidos como El Niño e La Niña

- Uma marcação feita pelo capitão James Clark na Tasmânia, em 1841, mostra que o nível do mar segue o mesmo

HOUVE FRAUDES NOS RELATÓRIOS SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Vários dados publicados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão da ONU dedicado a pesquisar as causas e o impacto do aquecimento global, não têm comprovação científica. Projeções sobre branqueamento de corais, devastação da Floresta Amazônica e das geleiras do Himalaia, por exemplo, são especulativas. Além disso, o IPCC creditou como autores dos relatórios cientistas que não apoiam a tese do aquecimento global

O GELO DO PLANETA NÃO ESTÁ DERRETENDO

A variação no volume de gelo flutuante do pólo Norte seria causada por ciclos de aquecimento e resfriamento, que duram de 20 a 40 anos no oceano Atlântico Norte. Quando a água mais aquecida passa por baixo dos icebergs, derrete parte do gelo submerso. Com isso, a parte aérea - correspondente a 10% do volume do bloco - não derrete, mas desmorona. O gelo da superfície não derrete porque a temperatura do ar é inferior a -20 °C, mesmo no verão

O AQUECIMENTO NÃO É CAUSADO PELOS HUMANOS

Entre 1925 e 1946, quando o ser humano lançava menos de 10% do CO2 que emite atualmente, houve um aquecimento de 0,4 °C no planeta. Por outro lado, entre 1947 e 1976, época de aceleração da produção industrial após a 2ª Guerra Mundial, houve um

resfriamento global de 0,2 °C. Na última década, a concentração de gás carbônico na atmosfera aumentou, mas a temperatura global se estabilizou. Portanto, a variabilidade climática seria natural e não causada pelo homem



FONTE Documentário The Great Global Warming Swindle (2007) CONSULTORIA Luiz Carlos Molion, do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

O que é a lenda do Santo Graal?


É uma lenda que atribui poderes divinos a um cálice sagrado, que teria sido usado por Jesus na última ceia. Essa, porém, é uma versão medieval de um mito que surgiu muito antes da Era Cristã. Na Antiguidade, os celtas - povo saído do centro-sul da Europa e que se espalhou pelo continente - possuíam um mito sobre uma vasilha mágica. Os alimentos colocados nela, quando consumidos, adquiriam o sabor daquilo que a pessoa mais gostava e ainda lhe davam força e vigor. É provável que, na Idade Média, tal história tenha inspirado a lenda "cristianizada" sobre o Santo Graal. Na literatura, os registros pioneiros dessa fusão entre a mitologia celta e a ideologia cristã são do século 12. "As lendas orais migraram para textos de cunho historiográfico, desses textos para versos e dos versos para um ciclo em prosa", diz o filólogo Heitor Megale, da Universidade de São Paulo (USP), organizador do livro A Demanda do Santo Graal, que esmiúça esse tema.

Ainda no final do século 12, o escritor francês Chrétien de Troyes foi o primeiro a usar a lenda do cálice sagrado nas histórias medievais que falavam sobre as aventuras do rei Artur na Inglaterra. A partir daí, outros autores, como o poeta francês Robert de Boron, no século 13, reforçaram a ligação entre os mitos do cálice e do rei Artur descrevendo, por exemplo, como o Santo Graal teria chegado à Europa. Foi Boron quem acrescentou um outro nome importante nessa história: o personagem bíblico José de Arimatéia. Nos romances de Boron, Arimatéia é encarregado de guardar e proteger o Santo Graal. Apesar das várias referências cristãs, essas histórias não são levadas a sério pela Igreja Católica. "O cálice da Santa Ceia tem o valor simbólico da celebração da eucaristia. Já seu poder mágico é só uma lenda", diz o teólogo Rafael Rodrigues Silva, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Poderosa ou não, o fato é que essa relíquia cristã jamais foi encontrada de fato.


Revista Mundo Estranho

sábado, 23 de abril de 2011

A Ressurreição de Cristo


Com esta Liturgia da Ressurreição do Senhor atingimos o ponto máximo da celebração pascal, que nos fez percorrer o caminho de Jesus, desde a Sua entrada messiânica em Jerusalém, até à Sua morte no Calvário. Seguimo-l’O, neste itinerário, como discípulos: celebrámos com Ele a Ceia Pascal, deixando-nos surpreender pelo dom do Seu corpo e sangue, que nos deu, sob a forma do pão e do vinho, como o alimento da nova Aliança; vivemos, com Ele, a densidade da agonia, abraçando com amor todo o sofrimento do mundo; pedimos-Lhe que com a força do Seu amor nos ensinasse a oferecer com amor toda a nossa vida; partilhámos do sofrimento de Maria, Sua Mãe, a cujo amor maternal Ele confiou o nosso caminho de salvação. A celebração da Ressurreição é indesligável deste itinerário de redenção.

A Ressurreição começou por ser o ponto de chegada do itinerário pessoal de Jesus Cristo, na fidelidade à Sua missão. O autor dos Actos dos Apóstolos situa-a no termo do itinerário profético de Jesus: “de tudo o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo de João”. Toda a vida pública de Jesus foi um caminhar para Jerusalém, para a Sua hora, sempre envolvido pelo amor do Pai, assumindo no dom da Sua vida o infinito amor de Deus pelos homens, numa fidelidade sem limites. A Ressurreição é a resposta da fidelidade do amor do Pai para com o Seu Filho: “Por isso Deus O exaltou e Lhe deu o Nome que está acima de todo o nome” (Fil. 2,9).

2. Ponto culminante da missão redentora de Cristo, a Sua ressurreição é também a plenitude do nosso caminho de redenção. Se na Sua paixão, Ele venceu o nosso pecado, na Sua ressurreição Ele resolveu o drama da nossa morte. A vida do homem só se resolve cabalmente se se decifrar o enigma da morte. A vitória sobre o pecado tinha de ser prévia à vitória sobre a morte, porque toda a revelação, desde o Génesis, nos falava de uma relação causal entre o pecado e a morte, talvez mais exactamente, entre o pecado e a maneira de viver a morte. São Paulo, na Carta aos Romanos, resume assim toda a tradição bíblica da inter-relação entre o pecado e a morte: “Assim como por um só homem o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte, o que fez com que a morte atingisse todos os homens, porque todos pecaram”. Este drama do pecado e da morte encontrou solução na morte e ressurreição de Jesus Cristo: “Assim, pois, como a falta de um só arrastou todos os homens para uma condenação, assim a obra de justiça de um só proporciona a todos uma justificação que dá a vida” (Rom. 5,12.19).

O que é que significa esta relação entre o pecado e a morte? Nada, na Sagrada Escritura, nos sugere que, mesmo que não pecasse, o homem não morreria. A morte é um processo biológico normal e inevitável, que atinge toda a criação. As consequências do pecado fizeram-se sentir na dimensão psicológica e espiritual da morte, ou seja, na maneira de viver a morte. Identifiquemos, pelo que conhecemos da realidade humana, alguns sintomas destas consequências do pecado: antes de mais, o medo de morrer. Num quadro de justiça não manchada, a morte seria desejada como passagem para a plenitude definitiva da vida. O pecado alterou a própria compreensão da vida, a morte aparece como a negação da vida e por isso é temida. Só recuperando o verdadeiro sentido da vida, se resgata a morte e se lhe restitui o sentido de passagem para a vida definitiva.

3. O aspecto mais grave desta alteração do sentido da vida e da morte é o deixar de se acreditar na vida depois da morte. Esta, no seu drama, levou à perda do sentido da perenidade da vida, à esperança na vida em plenitude e para sempre. Embora não seja fácil arrancar completamente do coração humano a esperança na vida depois da morte, há em todos os tempos, e hoje são muitos, homens e mulheres que vivem como se a vida acabasse na morte, o que altera profundamente o sentido da vida, a maneira como se vive.

A morte e ressurreição de Cristo, porque liberta o homem do pecado, redime a morte do seu sentido dramático de fim de vida, e volta a dar-lhe o sentido da passagem para uma vida plena e definitiva. E esta é, para nós, a expressão máxima da nossa redenção. Como diz Paulo aos Coríntios: “Se Cristo não ressuscitou dos mortos, a vossa fé é vã e permaneceis ainda nos vossos pecados” (1Cor. 15,17).

4. A ressurreição de Cristo abre-nos o horizonte da plenitude da vida, que n’Ele e em nós por Ele, se manifestará na vitória sobre a morte. A morte é vencida, não anulando-a, mas morrendo bem, “morrendo em Cristo”, sempre na expressão de Paulo. Na segunda leitura desta celebração, ele escreve aos Colossenses: “Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, se manifestar, então também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória” (Col. 3,4).

A vida de Cristo ressuscitado é participada por nós, na nossa caminhada de fé e de união ao Senhor, portanto antes da nossa morte física, mas que significa morte para o pecado. Na morte de Cristo, todos nós, os crentes, purificados pela Páscoa, já morremos; morremos antes de morrer, o que nos permitirá abraçar a morte como a manifestação de uma vida “escondida em Deus”. Isto significa que temos acesso à vida definitiva, à vida plena, como primícias do Reino, antes de morreremos fisicamente. Na nossa existência de crentes, a nossa morte é tão permanente como a vida. Quando chegar a hora da nossa morte física, já estamos habituados a morrer, porque nos foi comunicado o dom da vida definitiva, pela participação na ressurreição de Cristo.

Este processo de vitória sobre a morte, começa na participação na vida do Ressuscitado e terá a sua plenitude na nossa própria ressurreição, também ela um dogma da nossa fé. Para Paulo, a relação entre a ressurreição de Cristo e a nossa própria ressurreição é natural e inevitável: “Se nós pregamos que Cristo ressuscitou dos mortos, como é que alguns entre vós podem dizer que não há ressurreição dos mortos! Se não há ressurreição dos mortos, Cristo também não ressuscitou” (1Co. 15,12-13).

5. É por isso que a ressurreição de Cristo é o grande anúncio querigmático dos Apóstolos e da Igreja primitiva: “Deus ressuscitou-O ao terceiro dia, e permitiu-Lhe manifestar-Se, não a todo o Povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus” (Act. 10,40-41). E este é também o anúncio da nossa libertação, da redenção da nossa morte. A ressurreição de Cristo não é, apenas, a solução justa do seu drama pessoal; tudo o que Ele viveu, foi por causa de nós, porque na Sua vida se resolvia a nossa vida. A Sua ressurreição é o triunfo da vida, também para nós. É o anúncio da nossa própria vitória sobre a morte.

O anúncio pascal é feito por testemunhas da ressurreição. Não é apenas uma verificação positiva, é a esperança testemunhada, baseada na experiência de convivência com Cristo ressuscitado pelas primeiras testemunhas.

Hoje são testemunhas da ressurreição todos os que experimentaram já, na sua vida, esta vitória sobre a morte, todos os que são testemunhos da esperança. Celebrar a Páscoa é ser enviado, sempre de novo, a testemunhar essa esperança.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca

comshalom.org

Entrevista com Moysés Azevedo: Uma missão pela Paz


Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom foi entrevistado pelo jornal O Povo, do Ceará.

Perfil

Moysés Louro de Azevedo Filho tem 51 anos. Nasceu em Fortaleza. É fundador e moderador geral da Comunidade Católica Shalom, que foi criada em 1982. O movimento está hoje no Brasil inteiro e em 15 países. Surgiu com uma lanchonete na Aldeota, onde hoje funciona o Shalom da Paz. Em 2007, a comunidade recebeu o reconhecimento pontifício da Santa Sé, pelo papa Bento XVI. Moysés é consultor do Pontifício Conselho para os Leigos, também nomeado pelo papa Bento XVI. Começou a estudar Geologia, mas deixou dois anos depois. Quis cuidar do sofrimento humano e se formou em Fisioterapia. Mas não exerce. Não quis ser padre - contrariando o desejo inicial da mãe. Celibatário, mora na comunidade e dedica o tempo totalmente à evangelização e aos trabalhos do Shalom. De línguas estrangeiras, fala italiano, espanhol, um pouco de francês e de inglês.

O POVO - Como foi o início da sua vida na igreja?

Moysés Azevedo - Eu nasci numa família tradicionalmente católica. Quando meus pais se casaram, minha mãe queria muito um filho homem. E ela dizia que o consagraria a Deus. Nasceram cinco meninas. Com ela aos 44 anos, finalmente eu nasci. As mais velhas já estavam casando. Fui praticamente criado com os meus sobrinhos. Quando eu era adolescente, eu não gostava dessa história, porque as amigas da minha mãe diziam: “Cadê o meninozinho que vai ser padre?”. Eu não queria ser padre.

OP - Você estudava onde?

Moysés - No Cearense, o Marista. E quando tinha 15 anos, uma amiga me convidou pra participar de um encontro de jovens da Arquidiocese de Fortaleza. E eu: “Tô fora”. Não me atraía. Para mim, naquele tempo, Deus era uma coisa distante, tradicional. Ela insistia. Pra mim, a igreja não era um lugar pra jovem. Fim de semana pra mim era festa, diversão. Mas aquele fim de semana mudou a minha vida.

OP - Por quê?

Moysés - Porque, pela primeira vez, eu tive uma experiência pessoal e forte com a pessoa de Jesus Cristo. Pra mim, Deus era uma ideia. Jesus Cristo era um cara legal. Mas, naquele encontro, eu pude experimentar que Deus é vivo, é uma pessoa real e que tocou a minha vida. Eu descobri que Deus me amava, de uma maneira muito pessoal, única e que ele podia encher de sentido a minha vida. E essa descoberta mudou a minha vida, meus valores, meu modo de pensar, de agir.

OP - E você parou de ir às festas?

Moysés - (risos) Não, mas passei a vivê-las de forma diferente. Continuei um jovem igual aos outros, mas eu não buscava a felicidade no álcool; não buscava a felicidade simplesmente numa pessoa, achando que ela ia me fazer feliz e pronto. Eu não buscava mais a felicidade numa sexualidade desordenada, que me dava um momento de prazer, mas que não traria paz no coração. Eu descobri que a paz é uma pessoa viva, Jesus Cristo.

E onde é que a renovação carismática se diferencia aí?

Moysés - Eu não diria a renovação carismática, mas a igreja como um todo. E estamos falando do Shalom, como comunidade. Eu não sei onde ele se diferencia, eu sei quais são as nossas propostas. Quando eu comecei a me engajar no movimento de jovens da Arquidiocese, comecei a frequentar os grupos de jovens, que eu até então desconhecia.

OP - Igreja era só pra velho, né?

Moysés - Igreja, pra mim, era só pra gente velha, careta, que não dizia nada pra mim. E eu comecei a descobrir a igreja de uma face diferente, com um rosto jovem. Eu não posso ficar com essa experiência só pra mim.

OP - E a construção do Shalom?

Moysés - Eu só percebi que tinha recebido uma graça. Não identifiquei qual. Continuei rezando e começou a vir uma inspiração. Via que o jovem que estava distante, que não estava na igreja, não aceita convite de ir à missa, mas come um lanche. E daí, a inspiração: por que não fazer uma lanchonete pra evangelizar? Os jovens entrariam ali e nós poderíamos testemunhar, conversar, um diálogo franco, aberto e testemunhar aquilo que aconteceu na nossa vida. Aí, a gente montou uma lanchonete. Apresentávamos logo o cardápio e os sanduíches, as pizzas tinham os nomes bíblicos. As pessoas perguntavam: ‘O que é ágape?’. É o amor de Deus. Então, era um início de um diálogo respeitoso.

OP - Você imaginou que se transformaria nesse movimento?

Moysés
- Jamais. Nunca pensei em fundar nada. Na frente, era uma lanchonete. Atrás, tinha uma capelinha com o Santíssimo Sacramento exposto em adoração.

OP - Como é a sua relação com outras igrejas?

Moysés - De respeito. Minha posição é a posição da igreja. Em relação aos nossos irmãos protestantes, temos a relação do ecumenismo, do diálogo, ver aquilo que nos une, em vez de ver aquilo que nos separa. Já passou o tempo dos conflitos, agora é o tempo da comunhão.

OP - Como o Shalom se mantém?

Moysés - Quando um projeto é de Deus, Deus cuida. Temos que trabalhar. As pessoas são generosas e partilham. Fazem suas ofertas, suas partilhas. Através dos nossos benfeitores, nossa comunidade se mantém.

OP - Como o Shalom observa a política?

Moysés - É um lugar onde se deve viver o Evangelho e a caridade de Cristo. A caridade é o amor atuante. É dever dos fiéis leigos participar da vida política. A sociedade tem razão de reclamar, mas não de se omitir.

OP - Tem quem use o movimento para se eleger?

Moysés - Pode existir. Por isso, temos que estar muito atentos. Temos que ajudar a formar a consciência de todos os membros do movimento. Outro papel é formar lideranças cristãs que possam atuar na vida pública. Ninguém vai lançar candidato... Nosso papel não é apresentar “esse é o ungido, o candidato do Shalom”.

OP - Por que o Shalom deu certo?

Moysés - Porque não é uma obra humana, é uma obra de Deus. O Moysés passa. Mas essa obra, como é de Deus, não passará.

OP - E qual é o desafio de hoje?

Moysés - Às vezes, a gente quer transformar o mundo. E precisa. Mas só há um caminho: mudando o coração do homem. Se a gente muda, constrói, transforma o coração do homem, a gente muda o mundo. Acho que é essa a nossa missão.


comshalom.org

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Terra vista de cima

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
Para comemorar este dia, veja uma seleção de imagens de satélite que captaram pontos especiais do planeta.


O rio Nilo e seu delta aparecem como um brilhante caule de flor na imagem tirada a noite


A visão aparente calma a partir da ISS mostra a força do furação Earl que atingiu Porto Rico em agosto de 2010


A Apollo 8 foi a primeira missão tripulada para a Lua em 1968. Na imagem, a Terra vista a partir da Lua


Imagem da Apollo 17 capturou os dois hemisférios da Terra. A foto foi a primeira visão do gelo polar sul. Também é possível ver quase toda a costa da África


Imagem captada na estação espacial do vulcão Cleveland jogando sua nuvem de cinzas na atmosfera em 2006


A imagem parece algo de outro mundo, mas é o lago Dagze Co, no Tibete


Portal iG

Imagens da Sexta-Feira Santa pelo Brasil e pelo mundo


Bulgária - Durante o culto, fiéis esperam na fila para passar sob a mesa onde a Bíblia é colocada na Sexta-Feira Santa


Índia - Atores encenam a Paixão de Cristo. No país, os cristãos representam representam 2,3% da população indiana, que é de maioria hindu


Israel - Peregrinos cristãos carregam cruzes de madeira ao longo da Via Dolorosa durante a procissão de Sexta-feira Santa na cidade velha de Jerusalém


Vaticano - Papa Bento XVI celebra missa na Sexta-Feira Santa


Portugal - Cristãos encenam a crucificação de Cristo


São Paulo - Fiel participa da procissão "Paixão de Cristo, Paixão do Povo da Rua". O grupo percorreu as ruas do centro da cidade até a Praça da Sé.


Amazonas - Encenação da Via Sacra de Jesus Cristo em Eirunepé (AM), nesta sexta-feira Santa


Alemanha - Artesãos carregam a imagem de Cristo em procissão no ritual que se inicia na Santa Ceia e termina com o sepultamento


Portal iG

Papa responde perguntas do público em programa de TV

O papa Bento XVI respondeu perguntas de uma criança do Japão, de uma mulher muçulmana da Costa do Marfim e de uma mãe com um filho em coma durante o primeiro diálogo televisionado com o público, transmitido nesta Sexta-Feira Santa.

O pontífice alemão, como o antecessor polonês João Paulo 2º, concede poucas entrevistas a jornalistas, mas seu contato direto com o público marca um novo passo para o líder de 1,2 bilhão de católicos do mundo.

O programa de TV, chamado "Em Sua Imagem", foi transmitido pela televisão italiana à tarde, por volta do horário em que se acredita que Cristo teria morrido na Sexta-Feira Santa. Foram feitas ao papa sete perguntas de participantes selecionados ao redor do mundo.

Seguindo o formato dos programas de auditório italianos, a atração incluía respostas gravadas anteriormente pelo papa, que falava através de um vídeo com pessoas de outros países.

Para uma menina de sete anos de idade no Japão, que pediu que o papa explicasse o sofrimento do país após o terremoto e o tsunami de 11 de março que matou ao menos 28 mil pessoas, Bento XVI falou de Jesus e disse que o sofrimento não foi em vão.

"Nós não temos todas as respostas, mas sabemos que Jesus sofreu como vocês", disse o papa.


Bento XVI durante aparição na TV/Reuters


O Globo

Cruz sobre painel de carro pode custar emprego a inglês

Um eletricista pode ser demitido em Wakefield (Inglaterra) por usar uma cruz sobre o painel do carro do trabalho. Colin Atkinson, de 64 anos, foi chamado para uma audiência na Wakefield and District Housing (WDH), que é mantida com verba pública, quando terá que se explicar.
A organização diz que a cruz pode causar ofensa, mas regularmente promove a política da diversidade, chegando a permitir que funcionários exibam símbolos religiosos no trabalho. Para a gerente de igualdade e diversidade do WDH, Jayne O'Connell, usar burca pode ser até discreto.
"Trabalhei em minas de carvão e servi o Exército na Irlanda do Norte e nunca sofri um estresse como esse. O tratamento a cristão neste país está se tornando diabólico. É o politicamente correto chegando ao extremo", reclamou Colin ao "Daily Mail".


O Globo

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Papa fará contato com Estação Espacial Internacional em maio

O papa Bento XVI fará contato via satélite com os tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) no dia 4 de maio por ocasião da última missão da nave Endeavour, informou nesta quinta-feira o jornal do Vaticano "L''Osservatore Romano".

O jornal noticiou que o contato será às 12h30 (horário de Brasília) e que essa será a segunda vez na história das operações espaciais da Itália que a estação abrigará de forma simultânea dois astronautas do país: Roberto Vittori, que levará uma medalha de prata concedida pelo Pontífice, e Paolo Nespoli.

O Endeavour partirá em 29 de abril às 16h47 (horário de Brasília) do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), para realizar sua última missão, que durará 14 dias e na qual levará à ISS o Espectrômetro Magnético Alfa-2 (AMS-2).

O AMS-02, um detector de partículas criado para estudar o Universo e buscar diferentes tipos de matéria incomum, operará como um módulo externo acoplado à ISS.

Após a missão do Endevour, cujo lançamento será acompanhado pela família do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Nasa (agência espacial americana) concluirá seu programa de naves com o voo do Atlantis, programado para 28 de junho.

Depois dessa data, os voos tripulados à ISS serão realizados em naves espaciais russas.




Portal Terra

CARTA ENVIADA AO PADRE ZEZINHO POR UM "CRISTÃO EVANGÉLICO


"Maria não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua Igreja continua idólatra. Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus. Você, com suas canções é o maior propagador da idolatria mariana. Converta-se enquanto é tempo, senão você vai para o inferno com suas canções idólatras..." Paulo Souza, São Paulo - SP.

Resposta Enviada pelo padre Zezinho


Paulo,

Paz no Cristo que você acha que achou!

Sua carta chega a ser cruel em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não deve ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria.

O irônico de tudo isso é que enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos fala dela, hoje, com o maior carinho e começa a compreender a devoção dos católicos por ela. Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido pastores errados, porque, entre os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como a primeira cristã e a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus. Eles sabem da presença firme e fiel de Maria ao lado do Filho Divino.

Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e por isso respeita os outros e não nega Maria. Pode haver diferenças, mas para ser um bom evangélico não é preciso agredir nem os católicos e nem a Mãe de Jesus. Você é muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.

Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto católico, segundo você mesmo afirma, já não sabia quase nada de Bíblia por culpa da nossa Igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de Bíblia, de Jesus, de Deus e do Reino dos Céus. Está confundindo culto de veneração com culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao acusá-los de idólatras. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente. Se você usava errado teria que aprender, ao invés disso foi para outra Igreja aprender a decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se evangélico, pregador de sua Igreja e já se coloca como a quarta pessoa da Santíssima Trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Mais uns dois anos e talvez, de lá do alto de sua sabedoria eterna, talvez dê um golpe de Estado no céu e se torne a primeira pessoa. Então talvez, mande Deus vir avisar quem você vai pôr no céu ou no inferno.

Sua carta é pretensiosa. Sugiro que estude mais evangelismo e, em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta.

Desejo de todo coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas Igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz, mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras. Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou. Tire isso por você mesmo. Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você.

Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe. Ela já está no céu e você ainda está por aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá.

Grato por sua carta. Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as Igrejas. É por causa de gente como você.


Fonte: www.pnsrsmi.com.br

Dinamarca: mais muçulmanos se convertem ao cristianismo


Sacerdotes, organizações eclesiásticas e especialistas concordam que o número daqueles que se convertem do islamismo para o cristianismo tem aumentado constantemente nos últimos anos.

"Eu diria que há 100 a 150 muçulmanos na Dinamarca que se convertem a cada ano", diz o experto em Estudos Interculturais Mogens Mogensen, Ph.D.

Mogensen realizou o estudo mais extenso já feito sobre a conversão do islamismo ao cristianismo na Dinamarca. O estudo conclui que quase 1.000 muçulmanos se converteram, entre 1980 e 2007.

"Mas nos últimos anos o fenómeno tem aumentado. Provavelmente, como resultado do fato que, através da educação e do trabalho, muçulmanos têm tido contato mais próximo com os cristãos na Dinamarca e seus valores. Vemos uma clara correlação entre a integração e o número de conversões", disse Mogensen.

(...)

O pesquisador islâmico Jørgen Bech Simonsen, do Instituto para Estudos Interculturais e Regionais da Universidade de Copenhague, diz que a tendência vai continuar.

"Os muçulmanos que tomam a residência na Dinamarca são desafiados por uma outra compreensão religiosa e, dessa forma, questionam a si mesmos sobre religião. O mundo está se tornando muito mais globalizado e resultará em pessoas desafiando o que elas aprenderam", diz Simonsen.

Fonte: Politiken (dinamarquês) via Islam in Europe

Badaladas opõem vizinhos e freiras em Piracicaba

Todos os dias, o engenheiro aposentado Antônio Celso Cancilieri, 62, acordava religiosamente às 5h, com enxaqueca. Não que precisasse levantar tão cedo, mas tinha um despertador ao lado de casa: os sinos da igreja.

As badaladas fizeram barulho também na vizinhança e a disputa foi parar na Justiça. Uma decisão mandou silenciá-las e o Mosteiro das Carmelitas de Piracicaba (160 km de São Paulo) calou-se por 21 dias.

Agora, uma nova liminar autorizou a volta das badaladas, mas só das 7h às 20h. Desde a inauguração do mosteiro, os sinos tocavam dez vezes ao dia; a primeira vez às 5h, a última às 21h.

De um lado, os vizinhos dizem que o barulho dos sinos é "poluição sonora". Do outro, as freiras carmelitas e moradores de outras áreas da cidade afirmam que os toques são "tradição".

Um engenheiro foi contratado para medir a intensidade do ruído dos sinos.

"O laudo constatou 57 db [decibéis] dentro da casa, o que já pode ser considerado poluição sonora", disse o advogado de Cancilieri, Wagner Carbinatto Júnior.

Segundo ele, o limite leva em conta a norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que estabelece o máximo de 55 db em bairros residenciais.

A contagem foi considerada ilegítima por fiéis, que fizeram um abaixo-assinado com 250 adesões para que os sinos voltassem a tocar.

A advogada das carmelitas, Elianilde Gomes, disse que vai brigar para que o horário dos toques volte a ser das 5h às 21h. Segundo ela, se for confirmado que o som está acima do limite, o volume será abaixado.


Freira reza no Mosteiro das Carmelitas, em Piracicaba, que deve respeitar horário para tocar seus sinos

Folha de São Paulo

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Fiéis carregam estátua de Cristo em procissão na cidade de Málaga, na Espanha, nesta Quinta-Feira Santa


Clérigos rezam na basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, onde acredita-se que Cristo foi crucificado, enterrado e ressuscitou



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