sábado, 7 de maio de 2011

Afeganistão é o pior país para mães e a Noruega, o melhor, diz estudo


O Afeganistão é o pior país do mundo para ser mãe, segundo índice da condição das mulheres e crianças publicado nesta terça-feira (3), que põe a Noruega em primeiro lugar na classificação e, Cuba, como o melhor país latino-americano.

"O Afeganistão tem o índice de mortalidade materna mais alto e a menor expectativa de vida para as mulheres no mundo", pelo que está em último lugar no Índice Materno, compilado nos últimos 12 anos pela organização não governamental Save the Children.

No Afeganistão e em outros nove países que fecham a lista, uma em cada seis crianças morre antes de completar cinco anos e uma em cada três sofre de desnutrição, assinala o informe.

Quase a metade da população destes países não tem acesso à água potável e apenas quatro meninas para cada cinco meninos são matriculadas na escola primária.

Estão nesta situação a África subsaariana, além de Afeganistão, Nigéria, Guiné-Bissau, Iêmen, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Mali, Sudão e República Centro Africana.

Cinco nações nórdicas e duas do Hemisfério Sur fazem parte dos sete melhores países para as mães. Trata-se, nessa ordem, de Noruega, Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia. Três países europeus (Bélgica, Holanda e França) completam os 10 melhores do índice.

A expectativa média de vida de uma mulher norueguesa é de 83 anos, e no Afeganistão, de 45 anos.

Mais de oito em cada 10 mulheres norueguesas usam algum método anticonceptivo moderno e só uma, num grupo de 175, perde o filho antes de completar o quinto aniversário.

G1

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